Bruno Henrique: MP vai recorrer para que atacante e mais 8 virem réus também por estelionato

  • 26/07/2025
(Foto: Reprodução)
Caso Bruno Henrique: Entenda investigação O Ministério Público do Distrito Federal vai recorrer na Justiça do DF para que o atacante do Flamengo Bruno Henrique, o irmão dele e outros sete acusados se tornem réus por estelionato. Na sexta-feira (26), o juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, tornou Bruno Henrique e o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, réus por fraude em apostas esportivas. O magistrado rejeitou, no entanto, a acusação de estelionato contra Bruno, Wander e outros sete suspeitos (veja detalhes abaixo). As vítimas, nesse caso, seriam as próprias bets. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. ⚽ Segundo o Ministério Público do DF, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. O recurso deve ser analisado pelo próprio juiz Fernando Barbagalo. Ao mesmo tempo, Bruno Henrique e Wander também podem recorrer contra o recebimento da denúncia por fraude. Ainda não há data prevista para que o caso vá a julgamento. “A investigação policial apresentou elementos que indicam que o denunciado Bruno Henrique, de forma deliberada, teria atuado de forma intencional de modo a ser punido com cartão na partida questionada e que Wander Nunes teria contribuído para a ação do irmão ao incentivá-lo a agir de tal maneira, objetivando angariar com isso alguma vantagem financeira", diz Barbagalo no despacho. A denúncia foi recebida com base na Lei Geral do Esporte. O g1 entrou em contato com a defesa de Bruno Henrique, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem. Bruno Henrique em aquecimento antes de jogo do Flamengo Marcos Ribolli/Divulgação Além de rejeitar a denúncia por estelionato, o juiz do DF também negou o pedido do MP para decretar medidas cautelares, como: aplicação de fiança de R$ 2 milhões; proibição de criar contas em plataformas de apostas; veto a apostas diretas ou indiretas; suspensão de contratos de publicidade com casas de apostas. O juiz entendeu que faltou uma condição legal para o prosseguimento da denúncia por estelionato: a representação formal das vítimas — neste caso, as próprias casas de apostas. O g1 tenta confirmar se o Ministério Público do DF também pedirá a reconsideração dessa análise. Quando forem citados formalmente, Bruno e Wander terão 10 dias para apresentar defesa. Nove denunciados Apostas combinadas: veja mensagens exclusivas da investigação contra Bruno Henrique De acordo com a investigação, Bruno Henrique teria avisado previamente ao irmão, Wander Nunes Pinto, que provocaria intencionalmente um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos. Com a informação privilegiada, Wander teria instigado o irmão a levar o plano adiante e repassado a informação a outras pessoas, para que também apostassem em diversas plataformas. O volume elevado e suspeito de apostas levou as casas a bloquearem os pagamentos. A denúncia do MPDFT inclui os crimes de fraude a resultado ou evento esportivo e estelionato praticado contra as empresas operadoras. Veja abaixo quem são os denunciados e o papel de cada um no esquema, segundo o Ministério Público do Distrito Federal. Caso Bruno Henrique: veja as condutas atribuídas pelo MP do DF a cada um dos denunciados Arte / g1 LEIA TAMBÉM: CASO BRUNO HENRIQUE: entenda o suposto esquema e veja quem foi denunciado por fraude em apostas NÃO FOI DENUNCIADO: Justiça valida acordo com apostador que confessou saber de cartão amarelo a Bruno Henrique Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/07/26/bruno-henrique-mp-vai-recorrer-para-que-atacante-e-mais-8-virem-reus-tambem-por-estelionato.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Anunciantes