PF cumpre mandados de prisão no DF contra hackers que atacaram sistemas do governo
10/06/2025
(Foto: Reprodução) Além do Distrito Federal, a operação também atuou nos estados de São Paulo e Paraná. Sistemas do Poder Judiciário, universidades públicas e empresas estatais estão entre os alvos do grupo criminoso. Operação Timeout da PF realizou mandados de prisão, busca e apreensão contra hackers no DF, SP e PR
PF/Divulgação
A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão no Distrito Federal, nesta terça-feira (10), contra hackers suspeitos de realizarem ataques cibernéticos contra instituições públicas e privadas do país. Operação também ocorreu em São Paulo e no Paraná.
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Sistemas do Poder Judiciário, universidades públicas e empresas estatais estão entre os alvos do grupo criminoso. Entre os sistemas atacados, estão os da Procuradoria-Geral da República (PGR), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também o site da Petrobras, de acordo com apuração da TV Globo.
A atuação dos criminosos causou instabilidade operacional a estes sistemas, o que prejudicou a atuação desses órgãos e a prestação de serviços à sociedade civil.
Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão. Conforme informações obtidas pela reportagem, as prisões foram realizadas na cidade de Formosa, cidade em Goiás no entorno do Distrito Federal, e em São Paulo.
As ordens judiciais foram autorizadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF.
Polícia Federal realiza operação contra hackers no DF
De acordo com a PF, os integrantes do grupo operavam sob pseudônimos e se intitulavam, em fóruns clandestinos de compartilhamento de dados, como os responsáveis por diversos ataques cibernéticos.
🔎 Pseudônimo: é um nome fictício utilizado por uma pessoa como uma alternativa ao seu nome verdadeiro.
Durante as investigações, a PF constatou que os suspeitos utilizavam infraestrutura internacional para camuflar IP's (número identificador de um computador) e dificultar sua identificação e localização.
Os investigados podem responder por ao menos quatro crimes diferentes, incluindo associação criminosa, crime cibernético, divulgação de dados obtidos de forma ilícita e interrupção ou perturbação de serviço telemático.
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