Saiba quem era mulher morta a facadas pelo marido na frente de casa no DF; homem tentou se esconder em igreja e foi preso
14/08/2025
(Foto: Reprodução) Camila Pereira Lopes, de 28 anos, vítima de feminicídio no DF
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Camila Pereira Lopes, de 28 anos, foi morta a facadas pelo marido na frente de casa no Itapoã, no Distrito Federal, na noite de quarta-feira (13).
O suspeito Willian Lopes, de 28 anos, fugiu após o crime e se escondeu em uma igreja evangélica. Ele foi capturado, confessou e disse repetiria o crime "se necessário".
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Camila Pereira Lopes é a 18ª vítima de feminicídio no DF em 2025. Segundo a Polícia Civil, o relacionamento da vítima com o suspeito durou um ano e era marcado por discussões.
Suspeito tem passagens pela polícia
Willian Lopes, de 28 anos, suspeito de matar esposa a facadas no DF
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Segundo a polícia, Willian Lopes tem passagens por roubo, extorsão, posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Os militares disseram que ele "já era um conhecido da PM" e chegou a ser abordado na tarde de quarta (13), antes de matar a esposa.
Como foi o crime
Suspeito de matar a esposa no DF é preso e levado para delegacia
Camila Pereira Lopes foi atacada por Willian Lopes na frente de casa. Ela levou pelo menos três golpes no tórax e, segundo o Corpo de Bombeiros, já estava morta quando o socorro chegou ao local.
A polícia disse que o suspeito estava exaltado e teve de ser contido por algemas. Ele aparentava estar embriagado e sob efeito de drogas.
A faca usada foi encontrada em entulhos, poucos metros do local do crime.
Willian Lopes foi levado para a 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá (veja vídeo acima).
Local onde mulher foi morta a facadas pelo marido no DF
TV Globo
Testemunhas afirmaram à Polícia Civil que, na terça (12), Camila Pereira Lopes teria colocado fogo no apartamento do casal por conta de desavenças.
Ambos teriam envolvimento com tráfico de drogas, segundo essas testemunhas.
Como denunciar
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Veja onde denunciar casos de violência contra a mulher:
pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência;
os Centros de Referência da Mulher dão suporte psicológico, orientação jurídica e acolhimento em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal;
pelo número 180, que é gratuito.
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